quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Concurso de grafite na JMJ- Jornada Mundial da Juventude

Rio de Janeiro – Grafiteiros de 17 países participaram do concurso Arte sem Fronteiras, mostrando seus trabalhos em diversos pontos da cidade. Parte da programação do Dia Cultural da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o concurso teve 100 inscritos, dos quais foram selecionados 50 que concorrem aos prêmios. Na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no centro,  seis grafiteiros – quatro brasileiros e dois austríacos – usaram grandes telas brancas para mostrar sua arte.
Os demais artistas selecionados grafitaram o muro do trenzinho do Corcovado, no Cosme Velho, o Museu de Favela, no Cantagalo, o muro da Unirio, na Urca, e o Seminário Arquidiocesano São José, no Rio Comprido. O concurso tem duas categorias de concorrentes:  profissionais e amadores. O prêmio para o vencedor da categoria profissional será uma viagem a Roma. O vencedor entre os artistas amadores ganhará uma viagem à cidade de Aparecida, em São Paulo, onde o papa celebrou sua primeira missa no Brasil.
Apesar do frio e da chuva que caiu no Rio, os peregrinos mostraram-se entusiasmados com as atividades do Dia Cultural.  Um voluntário foi escolhido DJ e animou os que estavam na escadaria da Alerj ao som do hip hop e do rap gospel. Grandes grupos de fiéis paravam para admirar as telas e também para dançar e cantar hinos religiosos.
Bruno Velasco, de 23 anos, natural de Jundiaí, em São Paulo, foi um dos grafiteiros em ação. "Cheguei segunda-feira (22/07) ao Rio e estou adorando esta atmosfera. Estou concorrendo como profissional e já me sinto vitorioso por estar entre os 50 melhores. Já é lindo participar deste movimento cultural. Se eu ganhar o concurso, será lucro. Estou grafitando um guerreiro, expressando nossas lutas diárias e superações", explicou, ao falar de seu trabalho, afirma.
Para a voluntária espanhola e coordenadora das exposições culturais da JMJ, Paloma Lladó, de 38 anos, o grafite tem total ligação com a jornada. "O evento é voltado para jovens, e o grafite é a forma artística de os jovens expressarem seus sentimentos. Por isso, era essencial ter um espaço aqui", disse ela.
De acordo com o coordenador do concurso, o também grafiteiro Gleydston Santos, os temas dos desenhos tinham de ser inspirados em mensagens que expressem valores humanos. "A ideia é transmitir, com o grafite, sentimentos como amizade, amor e solidariedade."


Postado pela aluna Maiza Piccoli n° 29.

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